Com um discurso emocionado e a certeza do dever cumprido, o coronel César Augusto do Vale deixou na noite de quarta-feira, 18, o comando do 7º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC). A cerimônia contou com a presença do governador Tião Viana, secretário de Segurança do Estado, Ildo Renir Graebner, e várias autoridades civis e militares.
No lugar de vale passa a assumir o comando do 7º BEC o coronel José Luiz Araújo dos Santos
Antes da formatura para passagem de comando, houve a inauguração do retrato do comandante sucedido, que, a partir de então, passa a integrar a galeria de ex-comandantes do 7º BEC. A família do ex-comandante, a esposa Ana Maria e o casal de filhos, foram homenageados nas palavras do general do 2º Grupamento de Engenharia, José Luiz de Paiva, responsável pela condução da cerimônia.
“Fui brindado com a mais nobre missão, o objetivo de todo militar: o comando. E ao assumir, tive a satisfação da honraria e a responsabilidade de atender às expectativas. Fiquei três anos no comando do 7º BEC, esta família que me acolheu muito bem. E tive a satisfação de ter, como meu tenente, meu filho, um orgulho, algo extremamente raro de acontecer na carreira militar”, disse o coronel Valle.
O ex-comandante viajou hoje para Brasília, onde assume a diretoria de Patrimônio. O general Paiva lembrou duas obras de vital importância realizadas durante a gestão do coronel Valle à frente do 7º BEC: a pavimentação dos lotes 1 e 5 da BR-319, entre Humaitá, no Amazonas, e Porto Velho (RO), onde o batalhão trabalhou com destacamento de 700 quilômetros de Rio Branco, e a obra de recuperação da pista do aeroporto de Rio Branco, que foi conduzida paralela à operação aeroportuária.
O coronel José Luiz Araújo dos Santos, que assumiu o comando do BEC, falou do compromisso em dar continuidade ao importante trabalho que vem sendo feito pelo 7º BEC no Acre e da disposição em estreitar os laços com o governo acreano, com parcerias em operações que possam desenvolver o estado. Antes de se despedir, o coronel Valle recebeu a bandeira que o acompanhou durante os três anos em que comandou o batalhão no Acre.
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