domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fred faz dois, Flu vence o Vasco e leva a Taça Guanabara

Atacante tricolor marca duas vezes, celebra com dança esquisita e tira o Tricolor da fila de 19 anos sem título do primeiro turno


A dança esquisita de Fred para celebrar gols entrou em ação duas vezes na tarde deste  domingo, no Engenhão. O talento de Deco apareceu em outro lance e a festa do Fluminense ficou completa. O time soube se impor à base de velocidade e frieza, derrubou o Vasco por 3 a 1 e levou a Taça Guanabara. Eduardo Costa fez o gol cruz-maltino. Mais do que o título do primeiro turno e a vaga na final do Campeonato Carioca, a vitória tem efeitos importantes no início de ano do Fluminense. Antes pressionado e até ameaçado de demissão, o técnico Abel Braga ganha força. O sistema ofensivo com Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred também. O quarteto teve ótima atuação no primeiro tempo e empolgou os torcedores. Há também o lado das estatísticas. O Tricolor não vencia uma Taça Guanabara desde 1993 – 1 a 0 sobre o Volta Redonda, gol de Ézio. A taça deste domingo é a nona da história do clube. Por fim, o incômodo jejum de 12 clássicos sem vitória (seis empates e seis derrotas) também caiu. Depois de sete vitórias seguidas no Estadual, o Vasco perdeu quando não podia. A atuação confusa do sistema defensivo e a falta de precisão de Diego Souza – ele errou duas cabeçadas fáceis e chutou uma bola na trave – custaram caro. No fim, com Dedé de centroavante, o time ensaiou uma pressão, mas foi em vão. 
Dedé vira centroavante; Flu amplia
A desvantagem parcial obrigou o time cruz-maltino a lançar-se ao ataque na etapa final. William Barbio prosseguiu como a melhor opção. Mas foi pouco para incomodar. O Fluminense soube administrar e armou um belo contra-ataque aos 11. A bola foi de pé em pé até Thiago Neves passar para Fred finalizar rasteiro e marcar o terceiro.
Foi a senha para a torcida do Fluminense puxar o coro de “vice de novo”, que pontuou a rivalidade do Vasco com o Flamengo nos últimos anos. Em meio à festa, Diguinho quase fez o quarto em chute forte à esquerda da trave.
Dedé largou a defesa e passou a jogar como centroavante. Diante de tanta desorganização, o time tricolor insistiu nos contragolpes. Wellington Nem entrou livre, mas tentou driblar Prass e se enrolou.
O Vasco teve chance de diminuir o prejuízo. Juninho chutou forte e Cavalieri espalmou no canto esquerdo. Depois, Leandro Euzébio salvou um cruzamento perigoso de Thiago Feltri.

Os tricolores não se preocuparam e começaram a gritar "é campeão" aos 35 minutos do segundo tempo. Mas Eduardo Costa tratou de esfriar o grito. Ele cabeceou com força aos 38 e diminuiu.

No lance seguinte, Dedé quase deu dramaticidade ao jogo. Ele subiu e cabeceou na trave direita. A pressão final prosseguiu, mas àquela altura boa parte dos vascaínos que foram ao estádio tinham ido embora. Kim chutou rasteiro para fora aos 40. Logo depois, Diego Cavalieri fez duas defesas espetaculares em chutes de Diego Souza e Alecsandro dentro da pequena área.

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