sexta-feira, 16 de março de 2012

Padre manda prender missionário que defende os milagres de Nossa Senhora de Fátima


O missionário Daniel Cândido Pessoa Cabral, 36 anos, natural do estado da Paraíba, foi preso no início dessa semana em Rio Branco, acusado de estelionato. Ele visitava famílias no bairro Estação Experimental quando foi surpreendido com a chegada da polícia. “Revistaram meu carro e de lá me levaram para a delegacia onde fiquei detido a noite inteira”, conta.
Daniel faz parte da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP)- uma entidade civil fundada em 1960 por um grupo de católicos leigos que defendem a doutrina tradicional do Catolicismo e são devotos de Nossa Senhora de Fátima. Em todo o Brasil, a TFP realiza campanhas de evangelização, mobilização contra projetos contrários aos princípios do Cristianismo, visita lares onde se reza um terço e fala sobre as aparições da santa, além de comercializar artigos religiosos, como fazem outros setores da Igreja Católica e em outras religiões.
“Nós oferecemos livros, terços e outros artigos religiosos. Na verdade é uma ajuda financeira para manter a obra, que hoje está presente em todo o país. Já estivemos no Rio de Janeiro, Porto Velho e em várias cidades realizando essa atividade e isso nunca ocorreu”, diz ele ao referir à sua prisão que aconteceu menos de um mês após chegar ao Acre.
A denúncia partiu de um padre. A polícia apreendeu CDs, livros, terços e a imagem de Nossa Senhora de Fátima. O missionário disse que foi humilhado e que nunca imaginou passar por constrangimento desse tipo. “O delegado ironizava e dizia que no presídio tinha muita gente querendo ser evangelizada. Mesmo tendo curso superior fiquei numa cela com doze homens e cheguei a dormir em pé porque fazia muito calor e era muito apertado”, revela.
Daniel Cândido Pessoa ficou dois dias preso. Nesta quinta-feira (15) ele foi posto em liberdade por força de um habeas corpus, concedido pelo juiz Francisco Djalma da Silva, titular da 1ª Vara Criminal da comarca de Rio Branco. “As autoridades eclesiásticas foram comunicadas sobre o que aconteceu e devemos entrar com uma ação por danos materiais e morais contra a Sociedade e contra minha pessoa. Foi um constrangimento muito grande que causaram à obra e também a minha imagem”, declarou assim que deixou o presídio.

2 comentários:

  1. tire este artigo no ar, ele me prejudicou e nada e verdadeiro dele ok, mais uma vez peço....

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  2. tire este artigo no ar, ele me prejudicou e nada e verdadeiro dele ok, mais uma vez peço....

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