Em apenas três dias, o Rio Acre baixou 45 cm, de acordo com a Devesa Civil do estado. Na última sexta-feira (12), ele apresentava 3,21 metros. Já na medição realizada na manhã desta segunda-feira (15), registrou a marca de 2,76 metros. De acordo com o coronel Carlos Gondim, coordenador da Defesa Civil Estadual, o número é significativo e gera preocupação. "Começa a se complicar o processo de captação da água e atrasa também o tratamento. Por consequência, o abastecimento fica comprometido", diz. Outro problema, segundo o coronel, é o solo demasiadamente seco. "No fim de semana tivemos chuvas isoladas. Porém, a quantidade é insuficiente para elevar o nível do rio por conta do solo, que se encontra muito seco e acaba sugando a água", explica.
O baixo nível do Rio Acre levou o governador Tião Viana a decretar situação de emergência no dia 3 de junho deste ano. Por conta disto, um pedido de ajuda financeira foi enviado à Defesa Civil Nacional. O recurso foi aprovado mas ainda não chegou ao estado, porém já tem destino certo, ainda segundo Gondim. "A previsão é de que em setembro o nível seja inferior e algumas providências começam a ser tomadas. O recurso que está para chegar será destinado às bombas flutuantes, e para um possível aluguel de carros pipas para o abastecimento de água nas casas que não tiverem recebendo pela tubulação normal", comenta. Possível racionamento O coordenador da Defesa Civil não descarta a possibilidade de racionamento e pede que a população tenha cautela na utilização da água. "Seria bom a população ir acostumando a utilizar melhor a água, evitar certas coisas que está acostumada a fazer quando se tem água em abundância", declarou Carlos Gondim.
Fonte: G1
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