- É o maior protocolo quando a gente liga para a Defesa Civil, tem que passar pelo Corpo de Bombeiros depois não sei onde, estamos cansados de esperar somente por promessas, aqui não temos água e nem alimentos – disse dona Regina.
O seu pai, Claudomiro Cavalcante, é quem está fazendo com o auxílio de mais dois barcos, o transporte de quem precisa sair da rua para buscar ajuda em terra firme. Regina citou ainda a situação do senhor José de Oliveira Maia, pai de 06 filhos. Ela disse que a família só não passou fome por causa da misericórdia de alguns que ajudam.
- O meu pai tem bom coração faz a mudança e o transporte das pessoas de graça. O seu Clodomiro está desempregado com seis filhos e não recebeu sequer a visita da Defesa Civil – acrescentou Regina.
Na mesma situação está a jovem Rosiane Maia de Medeiros, ela disse que ficou sem teto, mora em casa cedida por amigos, mas que até agora ainda não foi cadastrada pela equipe de governo.
- Eles dizem que só tem alimento para quem está nos abrigos. Como vamos fazer, não estamos trabalhando, nem aula tem por que está tudo alagado? – pergunta a jovem.
A reportagem tentou falar com integrantes da Defesa Civil e do Comitê Gestor da Alagação, mas enfrentamos a mesma burocracia. Segundo o último boletim informado pela agência de notícias do Acre, em Rio Branco são 5.988 famílias desabrigadas. O nível do Rio Acre, às 21 horas desta sexta (24) atingia 17m57.
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