sábado, 22 de junho de 2013

PF aprende 49 kg de cocaína em operação de combate ao tráfico

Em menos de uma semana, três foram presos com quase 70 kg de droga. Traficantes usam rios e trilhas pela floresta para chegar ao Peru.
Droga PF (Foto: Francisco Rocha/G1)
Em menos de uma semana, a Polícia Federal de Cruzeiro do Sul (AC), prendeu três pessoas e quase 70 quilos de drogas provenientes do Peru que seriam distribuídos no Acre e na região Nordeste do país. Após dois meses de investigação, agentes da Policia Federal interceptaram na madrugada desta sexta-feira (21), mais um carregamento de droga na faixa de fronteira. Três homens faziam o transporte da cocaína em um barco no rio Mirim, afluente do Rio Juruá, uma das principais rotas do tráfico na região, quando foram surpreendidos pela PF. Dois deles conseguiram fugir pela floresta, o terceiro foi preso na embarcação com 49 quilos de cocaína.
O delegado Milton Rodrigues Neves que coordenou a operação, explica que é difícil o combate ao tráfico na região devido a imensa área de floresta e rios que cercam a fronteira. “É um trabalho arriscado e difícil, tem muita floresta e rios, os traficantes já conhecem todos os atalhos, para tentar escapar da polícia. Além de estarem sempre armados, costumam andar à noite, o que dificulta ainda mais. Com o nosso trabalho de inteligência e investigação temos conseguido desmontar vários grupos envolvidos com tráfico”, explicou o delegado. De acordo com a PF, existe uma guerra declarada entre grupos rivais do tráfico na região do Juruá. Os traficantes abordados na madrugada de sexta-feira (21), já tinham perdido 40 quilos de droga para outro grupo de traficantes de Cruzeiro do Sul. “Eles estavam demorando para retornar à cidade, porque foram atacados por outros traficantes que conseguiram tomar 40 quilos desse carregamento de droga, o que fez com que eles recuassem a decida pelo rio. Existe entre eles emboscadas, que chamam de arrocho para tomar a droga do outro grupo, por isso precisamos estar bem preparados para combater o tráfico nessa região de fronteira”, disse Milton Neves.
Fonte: G1

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